sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quando a gente olha pra trás e pensa nas pessoas que nos são importantes, na vida que levamos em torno delas, o quanto elas nos influenciam, queremos acima de tudo nos lembrar delas. A querida memória que nos faz tão bem quando pensamos aqui e ali, vendo uma foto, um lance na TV, uma frase em um livro, ou simplesmente quando temos o semblante alegre do familiar querido, do amigo de todas as horas, o chamado irmão às vezes pode falhar, mas se falha, o objeto da lembrança não era tão importante.
Quando vão embora, partem apenas aqui, neste plano mundano e raso, uma breve passagem de tempo à qual todos nos somos submetidos, e então nos libertamos, alguns mais cedo, outros mais tarde, mas o importante é lembrar que cada um tem seu tempo determinado e justo, e não devemos discordar e sim aceitar e suprir a vontade de ter essas pessoas através da maravilhosa capacidade de viver cada momento, relembrar cada situação, como se ninguém nunca tivesse de fato ido, e ainda estivessem aqui, conosco, nesse plano corporal implacável. Sim, a força nos vem de dentro e essa força não é facilmente quebrada com o fato da perda, guerreiros são aqueles capazes de transformar a dor em amor, a lembrança em calor no coração.

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Estudante de História e pseudo-escritor semi profissional em ascensão.Quando escrevo,expulso meus maiores medos,um deles é parar de escrever.